segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O impacto das novas tecnologias no jornalismo

Os jornais, revistas e livros estão adaptando seus estilos operacionais às realidades do computador, e enfrentando a concorrência de um número cada vez maior de provedores eletrônicos de informação.
Alguns autores acreditam que o leitor deixa de consumir o conteúdo impresso se tiver a informação disponível on-line, no entanto, cada veículo tem suas particularidades e cada ferramenta tem uma função.
Ao navegar na rede, um internauta procura por informações. Tudo o que o consumidor procurar, encontrará na rede, na quantidade e com a profundidade que ele quiser, dependendo do quanto quer se dedicar à busca.
Neste sentido pela questão tempo, familiaridade com a mídia e na relação conteúdo em oposição a qualidade das informações, que se diferencia o leitor.
Estas implicações, não só econômicas, mas também políticas e sociais, tem como foco as mudanças que se efetuam gradativamente no jornalismo impresso.
As tecnologias trouxeram o barateamento no preço de hardwares e softwares, uso maior de videoconferências e da inteligência artificial, contudo, o suporte em papel, ainda é o meio mais usado para registrar e, portanto, armazenar e comunicar informações.
Talvez a solução para este impasse resida na revisão da própria carreira dos profissionais da informação, que deverão ser vistos como profissionais da multimídia, ao se valerem cada vez mais das tecnologias da informação.
Hoje é impossível pensar a vida sem as redes interativas. Surge uma tecnologia mais eficaz, que oferece todas as possibilidades já exploradas na imprensa, no rádio, na televisão, operando uma ultrapassagem: a possibilidade de interação e a velocidade com que tudo ocorre. O volume de informações emitidas é maior, bem como a rapidez com que chegam aos lares, oportunizando-se situações que as tecnologias anteriores não possibilitavam.
Enquanto isso, nos níveis executivos das companhias de mídia, as mudanças tecnológicas em ritmo veloz forçam os administradores a adaptarem-se a um novo ambiente de negócios. Os resultado são as continuas fusões, alianças e aquisições de controle e liquidações das antigas empresas.

REFERÊNCIAS

CICILLINI, Fernanda Maria. Novas tecnologias e jornalismo impresso: apontamentos sobre a informatização da imprensa paulista. Disponível em:
http://www
.cibersociedad.net/congres2006/comuns/perfil.php?id=13719


SOUSA, Jorge Pedro. Jornalismo on-line. Forum Media, Viseu, n. 5, nov. 2003. Disponível em: <http://www.ipv.pt/forumedia/5/13.htm>. Acesso em: 25 out. 2010.

. Acesso em 25/10/2010 às 19:15h.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Repositórios de vídeos

Os repositórios são sites que permitem um espaço para o armazenamento e divulgação de vídeos na internet. Da mesma forma como os bancos de imagens, armazenam imagens para informar, os repositórios de vídeos são bancos de informação; eles armazenam informações com o objetivo de pesquisas, de recuperação destas informações.

Os repositórios oferecem fontes para estudo e pesquisa através de vídeos, eles apóiam o educador no processo de ensino-aprendizagem, neste caso, são conhecidos como repositórios de vídeos educativos.

utiliza o formato flash player para disponibilizar seu conteúdo. Com o objetivo de compartilhamento de vídeos, tornou-se o mais popular e com maior número de vídeos disponibilizados e assistidos diariamente.
Um dos mais conhecidos repositórios de vídeos é o YouTube, site fundado em fevereiro de 2005, que

Devido a variedade existente em um repositório, o público-alvo pode ser bastante diversificado, bem como seus objetivos (entretenimento, educação e pesquisa), e até sua natureza (gratuita ou paga).

Na versão YouTube Edu é disponibilizado um repositório de material de apoio no processo ensino-aprendizagem e vem sendo utilizado por educadores, tanto em sala de aula quanto no ensino a distância.
http://www.youtube.com/watch?v=Ta58k4Ivw_M&feature=related



REFERÊNCIAS:

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Repositório de vídeos. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/course/view.php?id=10743> Acesso em: 16 out. 2010.

YOUTUBE. Histórico da empresa, 2010. Disponível em: <http://www.youtube.com/t/company_history> Acesso em 17 out. 2010.

YOUTUBE EDU. 2010. Disponível em: <http://www.youtube.com/education?b=400> Acesso em: 17 out. 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vídeo como fonte de Informação

Os vídeos nos dias atuais conseguem comunicar-se com a maioria das pessoas, diz Moran (1995), tanto crianças como adultas. Possuem um ritmo cada vez mais alucinante (videoclips). A lógica da narrativa não se baseia necessariamente no acaso, mas na continuidade, em colocar um pedaço de imagem ou história ao lado da outra. A sua retórica encontra fórmulas que se adaptam  à sensibilidade do homem contemporâneo. Usam uma linguagem concreta, de cenas curtas, com pouca informação de cada vez, com ritmo acelerado e contrastado, multiplicando os pontos de vista, os cenários, os personagens, os sons, as imagens, os ângulos, os efeitos.
Segundo o autor, as linguagens dos vídeos respondem à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. O jovem lê o que pode visualizar, precisa ver para compreender. Toda a sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lê, vendo.


A linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas: solicita constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de mediação primordial no mundo, enquanto que a linguagem escrita desenvolve mais o rigor, a organização, a abstração e a análise lógica. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.
De acordo com Moran, o vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala, a compor cenários desconhecidos. Um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Julio César, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar no tempo histórico. Um vídeo é capaz de trazer realidades distantes, como por exemplo, a Amazônia ou a África. A vida se aproxima através do vídeo.

REFERÊNCIAS

MORAN, José Manuel. O Vídeo na Sala de Aula. Revista Comunicação & Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995.